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Maior farmacêutica do Japão e no grupo das 15 maiores do mundo, a Takeda, dona do analgésico Neosaldina e do digestivo Eparema, está implementando uma nova estrutura global, com vistas a responder com mais agilidade às mudanças do mercado e aproveitar rapidamente as oportunidades de crescimento que se apresentarem nas diferentes regiões.
Como parte da reorganização, o comando das operações no Brasil e na América Latina foi unificado e a unidade de negócios de mercados emergentes passou a englobar 40 países, incluindo a China, que antes não estava incorporada a esse grupo.
O novo desenho estabelece cinco unidades regionais de negócio e duas unidades especializadas: Japão Pharma, Japão Consumer Healthcare, Estados Unidos, Europa-Canadá e Mercados Emergentes, além das áreas específicas de oncologia e vacinas.
Em entrevista ao Valor, Giles Platford, que assumiu o comando das operações da Takeda nos países emergentes, afirmou que a nova configuração das operações faz sentido ao gerar sinergias e aproximar mercados com características semelhantes. “Japão, Estados Unidos e Europa sempre foram o foco da Takeda. Agora, o motor de crescimento está nos países emergentes”, afirmou Platford, que deve gerir os negócios a partir de Cingapura.
Ainda como parte da nova estrutura, o executivo Ricardo Marek, que estava à frente dos negócios da farmacêutica no Brasil, passa a responder pela América Latina – por aqui, o anúncio da reorganização coincide com a comemoração dos 60 anos de presença no Brasil. “A Takeda Brasil já é a quarta maior em faturamento no mundo Takeda”, ressaltou Marek.
A farmacêutica não abre dados financeiros por país, mas, no ano passado, das vendas globais de US$ 16,4 bilhões, US$ 788 milhões foram gerados na América Latina. No Brasil, a Takeda opera duas fábricas, em Jaguariúna (SP) e em São Jerônimo (RS), e ganhou musculatura após duas importantes aquisições: da Nycomed e da Multilab, que já tinha forte posição em medicamentos OTC (isentos de prescrição) e genéricos de marca.
Questionado sobre possíveis novas compras na região, Platford ressaltou que a farmacêutica “sempre está olhando as oportunidades para acelerar o crescimento e atingir as metas de desenvolvimento de produtos”. “Hoje, a China é o mercado de crescimento mais rápido”, afirmou o executivo. “Já na América Latina, queremos reforçar nossa posição e vamos buscar expansão orgânica e inorgânica”.
Fonte: Valor Econômico
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